“Na luta contra o racismo, o silêncio é omissão”.
(Jacques
d´Adesky)
Alguém
falou de raça?
(Aos educadores e educandos de séries
finais do Ensino Fundamental)
Nas praças, nas ruas, na escola e nas
rodinhas de amigos está havendo muito barulho em torno de questões como raça,
etnia, racismo, desigualdade social e temas afins.
Em nome dessa empreitada pretendemos
abordar os conceitos de raça (o que tem sido falado de boca em boca e nas
melhores e piores literaturas) e alguns métodos pra gente fazer barulho com
essas questões. Vamos desmascarar nosso preconceito!!
E por trás da história...
Em nossos livros escolares vimos
que portugueses, negros e índios fundiram-se, dando origem ao povo brasileiro. Tudo simulado como harmonioso. Aprendemos que
herdamos costumes, palavras, culinária, músicas e danças dessas três raças.
É verdade que temos um povo brasileiro homogêneo e em iguais condições de vidas?
O que é raça?
A Parte Negra da
História...
Sabemos que a
chegada de homens e mulheres negros ao Brasil se deu pelo processo perverso da
escravidão. Que toda essa gente foi trazida à força do Continente Africano. Foram milhões e milhões de pessoas
escravizadas, cujo destino era o trabalho
na lavoura de cana-de-açúcar, criação de animais, babás, cozinheiras,
amas-de-leite, quitandeiras, trabalhadores ao ganho... Saiba que o Brasil foi o
último país das Américas a acabar com a escravidão. Por que será?
Vamos falar sobre raça!
Na antiguidade, em Roma, raça era uma concepção cultural, religiosa, nada
tinha a ver com cor de pele.
Na modernidade, porém, com o
cientificismo temos o conceito de raça com Voltaire, Buffon, Diderot... Todos
pretensamente científicos. Esse cientificismo apontava a pesquisa, a
experiência prática como chaves do conhecimento. E para conceber o conceito de raça estudaram
cor de pele, cabelo, tamanho, determinação geográfica, olhos, estrutura dos
ossos, os costumes e por aí vai.
E estudou-se a origem do homem:
Monogenia – teriam os seres humanos uma origem única? (Essa se enquadra no
pensamento cristão. Lembre-se de Adão e Eva). E a Poligenia em que se teoriza
que nós seres humanos
surgimos em lugares diversificados. Veja que esse conceito fortalece o elemento
racial.
Na monogenia havia classificação hierárquica das raças:
Os índios
tinham meia alma, os brancos tinham a alma inteira e os negros não tinham alma
Voltaire, que era monogenista,
professava a nossa origem vinda dos macacos. E aí, os pretos por estarem mais
perto dos primatas, seriam mais primitivos e mais inferiores, mas eram
superiores aos demais animais. Já o
branco evoluiu, está mais longe dos macacos e, portanto, é superior aos demais.
Esses filósofos construíram a ideia
de continentes e suas raças.
A doutrina racialista foi construída
a partir dos estudos desses pensadores.
E o que forma essa doutrina é:
- Existência das raças – grupos humanos que possuem características físicas comuns.
- Continuidade entre o físico e o moral. Se tenho um físico diferente, tenho um comportamento diferente. Não faz as coisas porque não tem condições (intelectuais ou morais) de fazer.
- Evolucionismo, adaptação – pensamento darwinista. Como animais evoluindo.
- Hierarquia única de valores – fundamento do etnocentrismo. Coloca toda sociedade universal de acordo com os valores produzidos em uma escala de valoração. Quem tem cultura diferente...
- Construir a doutrina sobre elementos fundamentais – concepção cientifica. Fundamentada sobre o saber científico e, por isso inquestionável.
Questione sempre o que os cientistas apontam.
Lembram que a Terra
era tida como o centro do universo?
Desde a segunda metade do século XIX, cientistas, viajantes e
intelectuais comungavam da crença racialista de que países com acentuada
heterogeneidade racial estavam fadados a sofrer processos de
"degeneração". Em face do destino anunciado pelas elites letradas
européias de que as nações mestiças jamais poderiam atingir a civilização, a
passagem do trabalho escravo para o livre estabeleceu uma igualdade formal, mas
irreal. E permaneceram as teorias
racistas européias na estruturação de ações e visões sobre a raça negra. Daí,
veja bem, procurou–se elaborar soluções locais para essas realidades em matéria
racial.
O
que aconteceu aos escravos libertos?
Que soluções
apareceram para tratar a questão raça?
Os ex-escravos foram
tratados com dignidade?
Pergunte a algumas
pessoas o que sabem do assunto.
No Brasil, em 1920/30, é
que surgem as ações do Estado e a concepção de raça é colocada em pauta. Nina Rodrigues acreditava
em misturar brancos e negros para embranquecer a raça.
Por volta de 1930, nos anos do Estado Novo deslocou-se o conceito de raça
do biológico para o cultural. E eis aqui, caros leitores, que é parido o mito
da democracia racial, na pena de Gilberto Freire (Casa Grande e Senzala e Sobrados
e Mocambos).
É na concepção cultural que vemos: cultura negra, cultura branca, cultura
índia.
Pensemos! Que raios de democracia é essa em que aos brancos cabem
atividades intelectuais (mais
remuneradas) e aos negros as manuais (mal remuneradas)?
No Brasil, tenta-se amenizar a questão: aqui foi construído um
degradê de cores. Moreno é a fuga da
cor. Leia-se: Classificação cultural de fuga da cor. Fuga do conflito social. O
cabelo mais crespo escurece, o cabelo mais liso embranquece. O nariz mais
afilado embranquece, o nariz tal escurece. Tudo
se reduz ao status social.
O que você acha disto?
O mito da construção da nacionalidade brasileira – fundem-se a cultura
branca, a negra e a indígena é formado o povo brasileiro. É o pensamento das culturas a partir das raças.
Manoel Quirino, Artur Ramos, Manoel Bonfim, Edson Carneiro, Gilberto
Freire – são culturalistas. De 1910 a 1950 predominou o
pensamento culturalista.
Fomos historicamente ensinados a não pensar ou
discutir, a enxergar a discriminação racial brasileira.
Pergunte a algumas pessoas se há racismo no Brasil.
Note que não há muitos negros médicos, advogados,
juízes, promotores, pilotos... E a questão é pior para as mulheres negras.
Na metade do século XX, (1950), os intelectuais brasileiros rompem com a
concepção culturalista. Aí temos
Otaviano e Florestan. Florestan Fernandes, sob influência marxista, estrutura
um pensamento pelas condições materiais que são os elementos essenciais do pensamento materialista.
Para Florestan – brancos, negros, índios – são diferentes na estrutura
social brasileira, a causa sendo a escravidão. O que determina a
desigualdade é a materialidade, daí que a cultura será também diferenciada. O
conceito materialista não rompe definitivamente com o conceito culturalista.
O Estado não assume o discurso materialista (nem uma ação é instituída
com vistas a reconhecer o Brasil como um país desigual em oportunidades).
Nos anos 80 é que se rompe com o pensamento da democracia racial
brasileira . O capitalismo no Brasil permite a hierarquia das raças.
O Estado só começa a reconhecer-se racista com Fernando Henrique Cardoso e são pensadas
políticas públicas de combate ao racismo assumidas pelo Estado (porque
reconhece que não há uma democracia racial).
Nesse período
acuado por pressões externas (leia-se: luta do Movimento negro), o Estado pôs
em discussão questões das minorias
Raça (1980): nem culturalista,
nem social – raça não existe.
O Movimento Negro, na década
de 80, mais uma vez problematizou a
questão democracia, quando confrontou posição social e raça e trouxe o
conceito de raça para o campo da política.
O conceito de
raça é uma construção social.
Não existem elementos entre as
práticas dos negros e a cultura negra. Não há relação direta entre os negros e
os elementos da cultura negra A cultura
negra não é a cultura dos negros. O conceito de cultura negra foi construído
como um conceito simbólico que representa a matriz africana. Um conceito de
ação afirmativa.
Só há uma raça:
a homo sapiens. E raça é só um conceito social diz estudos do DNA brasileiro.
Mas Cor e Raça tem a ver com o acesso à cidadania, saúde, educação,
lazer, moradia, comunicação...
Onde moram os negros, como vivem, que educação têm?
Conhece algum Movimento Negro?
Reflita
Temos que aceitar as diferenças, nunca as desigualdades! Podemos ser
diferentes, mas com as mesmas oportunidades sociais. O não ver a diversidade como um recurso e o
ciclo constituído pela rotulação, discriminação e exclusão do estudante aprofundam as desigualdades.
Note que a ausência de políticas públicas fundamentou o processo de
marginalização. “Peso da escravidão, Ausência
de políticas públicas para o negro pós abolição, Capitalismo e o Racismo”. Nada
disso foi por acaso.
O que a história
( e os milhões de desfavorecidos) clama é reconhecimento, revisão e inclusão.
Podemos
trabalhar com heróis negros. São tantos e que, entretanto, fazemos invisíveis – Toni Garrido,
Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, André Rebouças (do túnel em São Paulo), Lima
Barreto, Gilberto Gil, Milton
Nascimento, Machado de Assis...
Gostaria que conhecêssemos os reis, rainhas, príncipes e princesas, não
só os europeus, mas os que vieram dos vários reinos, na África. Já ouviu falar
do príncipe Obar ou da princesa Anastácia? Ou algum outro/a?
Vamos
conhecer as tecnologias que nossos ancestrais trouxeram – ouriversaria,
agricultura, astronomia, tecelagem.
Reconhecer
as desigualdades e lutar pela igualdade
de oportunidades.
Qual
o papel dos educadores e dos alunos no combate ao racismo? Como corrigir as
distorções educacionais? Busquemos
compreender a discriminação e os processos escondidos em nossa postura quanto à
questão, a nossa linguagem e nossas práticas escolares. Olhamos, tocamos ou elogiamos
o/a colega negro/a igualmente ao não
negro/a? Elegemos um padrão de beleza e de inteligência de matriz européia?
Lembremos que muito do que somos foi construído historicamente pela
mentalidade escravista que VIVE na sociedade.
Propomos uma perspectiva
multicutural da educação.
Conhecer e rever para mudar é mister. É VIVER!
Jogo dos 7 erros
É 1 erro (grande) acreditarmos que a
África é/era um continente sem riquezas.
Vamos
apontar os 7 erros/diferenças destas
imagens que simbolizam as riquezas ouro e prata da África.
E por falar em gente que trabalha
...
No imaginário
Vamos investigar
a quantas anda o nosso imaginário?
Trabalhe em pequenos grupos.
1. Vamos
recortar imagens de casas de alto, médio e baixo padrão, em um número considerável.
2. Faltam as pessoas! Vamos selecionar figuras
de pessoas brancas e negras em diversas situações de vida e de trabalho.
3. Agora, falta distribuir as pessoas às suas
casas. Liguem as pessoas às casas. Façam uma distribuição bem bonita!
4. Justifiquem suas escolhas dos pares
ordenados. Primeiro no grupo e depois para a sala.
5. Se nós
estamos com a mente povoada com o imaginário: homem branco = sinônimo de
riqueza, de beleza, de inteligência e de sucesso... Está na hora de mudar nosso conceito, não? Vamos discutir em
plenária.
6. Avaliação da
atividade proposta.
Ainda no reino da desconstrução
* Gostaria de continuar
trabalhando com recortes? Então vamos
lá. Recortemos gravuras de pessoas brancas e negras. Depois elaboremos uma lista variada de
profissões, ponha-as dentro de balõezinhos cortados com os dedos. Hum... então
vamos ligar as pessoas às suas profissões.
* Se você ligou
profissões de prestígio a pessoas brancas,
saiba que esse conceito está em nosso imaginário coletivo.
Vamos conversar?!
1.Será que a desigualdade na ocupação de
profissões de prestígio entre brancos e negros ocorre em todo o país?
2.Se metade da população brasileira é negra, por que metade dos médicos não são
negros? Ou advogados, ou professores, ou pilotos de avião. Ou... ou... discuta
com os colegas!
* Avalie as
atividades.
Trabalhando com adjetivos
Pesquisas
comprovam que temos imagens negativas de pessoas negras, tais como,
preguiçosos, pouco inteligentes e tantas outras qualidades depreciativas. Isso é coisa que colocaram em nossas cabeças.
Vamos dar a César o que é de César:
Faça um rol das qualidades positivas de cada colega e construa um poema.
Ilustre-o. Execute uma bio-arte com sementes, galhinhos, vagens secas. Nós é que vamos escolher os conceitos a colocar
em nossas cabeças.
Construção
@ Vamos pegar
fotos de todos nós. (aquelas que nós
gostamos) e construir um mural na sala de aula ou na entrada da escola. Vamos
dar profissão a nós mesmos? Escolha atitudes de prestígio e escreva com pincel
atômico. Bem forte! Vale escrever
palavras que elevem nosso valor.
@ Existem muitas
piadas depreciativas com relação a gênero e raça (mulheres e negros). Seja
inventivo! Transforme as piadas em piadas afirmativas, que elevem o valor das
pessoas. Vamos colocá-las em cartaz bem visível e fazer um concurso de piadas
afirmativas.
Beleza negra
Elegemos um
padrão de beleza branca e deixamos todas as outras belezas invisíveis. Vamos
construir um mural da beleza negra ou índia?
Podemos refletir! Devemos aceitar as diferenças, não as
desigualdades. Construir mural com gravuras que ilustrem a frase.
Escrever frases de impacto.
Podemos ir às ruas
Sugerimos que
verifiquemos a quantas anda o conhecimento de nossa comunidade sobre o assunto,
fazendo entrevistas.
1. em grupos de
até três componentes, elaborar perguntas que gostariam de fazer, como: quem é
negro? existe raça negra? brancos e negros são iguais no Brasil? existe racismo
no Brasil? As pessoas nascem racistas?
2. discutir em
plenária as perguntas dos grupos, para troca de idéias;
3. anotar as
perguntas de forma clara;
4. pensar em
pessoas ou grupo de pessoas a serem entrevistadas;
5. escolher
formas de registro da entrevista: fotografia, gravador ou anotação das
perguntas e respostas em bloquinho. Lembrando sempre que é necessário
solicitar autorização para a entrevista, informar o nosso objetivo e se
identificar para o entrevistado.
6. transcrever
para cartaz as falas da entrevista.
7. discutir em sala os resultados da pesquisa.
Vamos mostrar a cara de nossa escola
O IBGE pergunta
às pessoas se são pretas, brancas, pardas, amarelas ou índias. Para efeitos e
políticas sociais negros é a somatória de pretos e pardos. Vamos fazer o censo
da escola? O resultado será afixado em mural colorido, na sala de aula ou no pátio
central.
Essa escola está
discutindo a negritude? E as desigualdades sociais? E a formação dos alunos e
dos professores?
Vamos fazer uma
pesquisa!!
Reflita! O ser
humano é representado nessa imagem desde sua forma mais primitiva até seu
estágio atual: o homem ideal. Um exemplar homem e branco. Seria coincidência ou a construção de um
padrão ideal em nosso imaginário?
Pesquise. Onde surgiu o homo sapiens?
Você sabia?
Que a África não é um
país? Que o Egito é um país do continente africano? Que o Rio Nilo é situado na
África?
Podemos pesquisar fatos do continente africano e montar
pequenos cartazes e afixar em pontos
estratégicos da escola.
Quem não gosta de
música bom sujeito não é...
Gostaria de ver o potencial musical dessa moçada cheia de
ginga e de idéias. Pensando em tudo que foi discutido em sala ou na roda de
bate-papo, podemos construir paródias - rap ou hip hop.
Podemos fazer um enorme barulho na escola.
Distribuindo bons
frutos
Organizar um dia de
brindar a comunidade escolar com souvenir confeccionados com capricho para
falar de coisas sérias (apague a discriminação de sua vida, dê chance às diferenças, ações afirmativas já!, etc..).
Que tal marca-texto, ou cartõezinhos?
Criar placas de alerta como as de sinais de trânsito,
alertando contra a discriminação.
Note que ser depreciado marca profundamente as pessoas e
expulsa muitos jovens da escola. Saiba que o maior índice de abandono à escola é de afros-descendentes
e a maioria dos estudantes de EJA também é afro-descendente.
Música
A Raça Humana
Compositor: Gilberto Gil
A raça humana é
Uma semana
Do trabalho de Deus
A raça humana é a ferida acesa
Uma beleza, uma podridão
O fogo eterno e a morte
A morte e a ressurreição
(refrão)
A raça humana é o cristal de lágrima
Da lavra da solidão
Da mina, cujo mapa
traz na palmas da mão
(refrão)
A raça humana risca, rabisca, pinta
A tinta, a lápis, carvão ou giz
O rosto da saudade
Que traz do gênesis
Dessa semana santa
Entre parênteses
Desse divino oásis
De grande apoteose
Da perfeição divina
Na grande síntese
A raça humana é
Uma semana
Do trabalho de Deus
A raça humana é
Uma semana
Do trabalho de Deus
Música
Canto das três raças
Compositores: Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
Ninguém ouviu um
soluço de dor
No canto do Brasil,
Um lamento triste
sempre ecoou
Desde que o índio
guerreiro
Foi pro cativeiro e
de lá cantou.
Negro entoou um canto
de revolta pelos ares
No Quilombo dos
Palmares, onde se refugiou
Fora a luta dos
inconfidentes
Pela quebra das
correntes.
Nada adiantou.
E de guerra em paz,
de paz em guerra,
Todo o povo dessa
terra
Quando pode cantar,
Canta de dor.
E ecoa noite e dia: é
ensurdecedor.
Ai, mais que agonia
O canto do
trabalhador...
Esse canto que devia
ser um canto de alegria
Soa apenas como um
soluço de dor
Vamos cantar e gingar!
Podemos interpretar as poesias em
monólogos, ou duetos.
Gostaria de brincar com os poemas?
Então, vamos transformá-los em uma prosa.
Aliás, da Mãe África trouxemos o
gostar de prosar. A biblioteca riquíssima era guardada pelo povo, ou seja, de
tradição oral e repassada de geração em geração.
É pedir muito ilustrar as prosas
elaboradas?
Só falta a exposição.
Vamos organizar uma exposição e
convidar a comunidade escolar para vir visitar.
Minha comunidade
Quanto mais conhecermos nossa
realidade, mais motivos teremos para conhecê-la.
Nossa Escola:
Professores - brancos ( ) pretos (
) pardos ( ) indígena
Diretor, coordenadores, secretário e orientadores -
brancos ( ) pretos ( ) pardos (
) indígena
Merendeiras – brancas ( ) pretas (
) pardas ( ) indígenas
Da limpeza - brancos ( ) pretos (
) pardos ( ) indígena
Vigias - brancos (
) pretos ( ) pardos ( ) indígena
Bibliotecário, assistente da secretaria - brancos
( ) pretos ( ) pardos (
) indígena
O comércio
de nossa comunidade:
Os comerciantes: brancos (
) pretos ( ) pardos ( ) indígena
Os funcionários: brancos (
) pretos ( ) pardos ( ) indígena
A nossa
cidade:
Prefeito(a) - branco (
) preto ( ) pardo ( ) indígena
Vereadores - brancos (
) pretos ( ) pardos ( ) indígena
Secretários municipais - brancos ( ) pretos (
) pardos ( ) indígena
O trabalho pede ser feito em grupo de dois ou três colegas e
investigar toda a comunidade. Para finalizar vamos convidar toda a população
para acompanhar o estudo e todos conhecerem o resultado da pesquisa.
Encerramento
*
Sugerimos a construção de um diário de bordo para registro dos trabalhos e das
discussões feitas ao longo do trabalho.
* O fim não é o começo. De novas ideias e de discussões. Vamos montar nosso jornal semanal? De repente um jornal
inter-classe ou um jornal único de todas as turmas.
*
E para ilustrar os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano/ semestre /mês,
convidamos a turma para montar um livro de tudo o que foi produzido.
* E, se possível fazer em número
maior para a comunidade. Distribuída em um momento de autógrafos, é claro!
Referências Bibliográficas
ROMÃO, Jeruse (org.) História da Educação do Negro e outras
histórias. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. –
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade.2005.
HASENBALG, Carlos; SILVA, Nelson do Valle; LIMA, Márcia. Cor
e Estratificação Social. Pgs 34
a 59.
SILVA, Nelson do Valle. Expansão Escolar e Estratificação
Educacional no Brasil. pgs. 105
a 138.
ROSEMBERG, Júlia; SANTOS, Mafoani Odara Poli; PORTELA,
Daniela. Políticas de Promoção da Igualdde Racial na Educação. Unicef, Seppir,
MEC, CEERT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário